quarta-feira, 18 de junho de 2014

O homem do castelo alto – Philip K. Dick

As tropas do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) vencem a Segunda Guerra Mundial e os Estados Unidos são divididos entre alemães e japoneses. Esse é o ponto de partida do romance distópico O homem do castelo alto, considerado a obra-prima do norte-americano Philip K. Dick. Toda a trama se passa em 1962, num EUA onde os negros são escravos, os judeus se escondem e Hitler está demente e internado num sanatório e os alemães estão tentando colonizar Marte e a Lua.
São vários personagens, interligados entre si direta ou indiretamente. Frank Frink é judeu, mas esconde sua condição por medo da prisão e da morte certas; Juliana Frink é ex-mulher de Frank e professora do judô; e Nabusuke Tagomi, representante de comércio japonês em São Francisco. Esses três personagens têm em comum o fato de guiarem suas vidas pelo I Ching.
Por outro lado temos Robert Childan, propriedade de uma loja de antiguidades que forja a idade das peças que vende, tem como principal cliente o japonês Tagomi; e o capitão Rudolf Wegener, agente da contraespionagem do Reich que está disfarçado como um rico industrial sueco em viagem de negócios aos EUA para espionar os japoneses.
Além da trama do livro, corre outra trama, do romance O gafanhoto torna-se pesado, do ficcional Hawthorne Abendsen, que conta a história da vitória aliada na Segunda Guerra, mas com resultados diferentes da história que conhecemos. Quando se trata de Philip K. Dick, a pergunta que fica é: afinal, o que é realidade?    

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