segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cinema nacional: Vai que dá certo

Ao assistirmos Vai que dá certo (2012), do diretor Marcelo farias, a única certeza que temos é que o filme é uma paródia de tipos caricatos paulistas. Depois disso, o que se vê é uma sucessão de falta de lógica, como alugar armas de verdade para cometer um sequestro e um assalto de mentira, ponto de partida de todas as trapalhadas dos personagens. Nem o quartel-general do chefão do tráfico, de quem os atrapalhados personagens alugam as armas, parece de fato uma periferia.
Rodrigo (Danton Mello) falta ao trabalho para farrear com os amigos, é demitido e expulso de casa esposa; os irmãos Vaguinho (Gregório Duvivier) e Amaral (Fábio Porchat) são donos de uma loja de games à beira da falência; o professor de inglês, Tonico (Felipe Abib), não consegue dá aulas e vive na mesma pindaíba. Esses homens-adolescentes vão receber o convite do amigo de infância, Danilo (Lúcio Mauro Filho) para forjar um sequestro e assalto na empresa em que ele trabalha. Aí começam as trapalhadas...
Colocar comediantes cariocas interpretando personagens paulistas não pode dá em outra coisa que não seja tipos caricatos com sotaques típicos de novelas da Globo. E caricatura é o que não falta: Bruno Mazzeo aparece como um político caricato, Paulo. O que escapa é a interpretação de Gregório Duvivier: sabe fazer piadas sem parecer calculado e sem atropelar a fala dos outros personagens. Um filme para relaxar, tão somente isso...


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