segunda-feira, 14 de abril de 2014

Cinema nacional: Loki – Arnaldo Baptista

A vida de um dos maiores expoentes da música brasileira que ajudou a fundar Os Mutantes, um dos grupos musicais mais importantes da história da música no Brasil e fundamental no movimento conhecido como Tropicalismo. Loki (2008), documentário dirigido por Paulo Henrique Fontenelle nos apresenta a vida e a obra dessa figura curiosíssima e que teve um papel relevante na música brasileira, mesmo estando esquecido.
O documentário mostra o personagem fascinante que é Arnaldo Baptista. E mostra sem meias palavras! Fundador precoce dos Mutantes, quando ainda era menor de idade, Arnaldo Baptista evoluiu para “guru” de uma turma movida a muita loucura, experiências musicais e muito ácido. O filme não omite as incursões de Arnaldo e companhia ao LSD entre outras drogas, suas internações em hospitais psiquiátricos até que, em um deles, caiu ou se jogou do quarto andar no dia 31 de dezembro de 1981.
Ferido gravemente, Arnaldo sobreviveu, mas a sequelas estão presentes até hoje. Vivendo isolado numa fazenda no interior de Minas com sua terceira mulher, se tornou um pintor diletante. E aí reside uma das falhas do filme: o fato de não se deter em sua pintura. Em 2004, depois de mais de vinte anos afastado dos estúdios, lançou o CD Let it bed; e dois anos depois, ao lado do irmão Sérgio, do baterista Dinho Leme e da cantora Zélia Duncan (que substituiu Rita Lee), ressuscitou os Mutantes. Depois de vários shows no Brasil, nos EUA e na Inglaterra, que serviu para alimentar o culto a banda, novamente os Mutantes de desfizeram.

Um documentário IMPERDÍVEL!!!   

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