segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Cinema nacional: A casa da mãe Joana 2

Após serem despejados do apartamento em Copacabana, os três heróis tomam rumos diferentes no final de A casa da mãe Joana. Logo no início de A casa da mãe Joana 2 (2012), Montanha (Antônio Pedro Borges), que ficou rico com o livro em que conta as aventuras com seus amigos, recebe um pedido de ajuda de Juca (José Wilker) que está preso no Cafiristão; e PR (Paulo Betti), que segue dando golpes em viúvas ricas, resolve também ir para a casa do amigo Montanha. O trio vai se juntar novamente para se meter em confusão.
 Com direção do veterano Hugo Carvana e roteiro de Paulo Halm, A casa da mãe Joana 2 é a continuação desnecessária do longa homônimo de 2008 também dirigido por Carvana. Desnecessário por que a primeira versão já mostrou ser uma comédia de humor caduco e ultrapassado a la Zorra Total, o que a continuação só veio confirmar. É engraçadinho? Sim! Graças, principalmente, ao bom elenco que também tem Betty Faria, Fabiana Karla e o estreante Caike Luna (por coincidência, trabalha no Zorra Total) que interpreta o fantasma gay Zazie.
Apesar de “engraçadinho”, o filme é repleto de situações sem nexo e surreais, como o rastreador colocado na bolsa da personagem Laurinha (Leona Cavalli), que não percebe a luz vermelha do objeto, o barulho que ele faz e passa o filme inteiro sem mudar de bolsa, mesmo frequentando festa de milionário. O estreante Caike Luna salva algumas cenas: quando seu personagem gay aparece as coisas ficam um pouco mais interessantes. Vão lá, assistam...

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