quinta-feira, 3 de maio de 2012

Os mistérios do vaticano


Nem Dan Brown, autor de tramas que envolvem os mistérios do Vaticano, ousaria criar um enredo tão macabro. O que estaria fazendo os restos mortais de um notório mafioso enterrado numa cripta subterrânea do vaticano? Especula-se que a viúva de Enrico De Pedis (na foto, a esquerda), chefe do grupo mafioso Banda de Magliana e assassinado a tiros em 1990, teria pago um bilhão de liras (antiga moeda italiana), algo em torno de R$ 1,245 milhão, para que o marido fosse enterrado na Basílica de São Apolinário ao lado de papas e cardeais.
O que parece ser um simples caso de suborno, na realidade esconde tramas muito mais nefastas: o atentado contra a vida do papa João Paulo II; a prisão de Mahmet Ali Agca, o terrorista que tentou matar o papa em 1981; grupos de extrema direita; o “banqueiro de Deus” Roberto Calvi; a máfia italiana e o misterioso desaparecimento de uma jovem de 15 anos em 1983. Mas o que o desaparecimento de uma jovem tem a ver com o sepultamento de um gangster em um solo considerado sagrado para os católicos?
Tudo começou em 2005 quando, num telefonema anônimo para um programa de televisão, um homem afirmava que Emanuela Orlandi (na foto, a direita), filha de um alto funcionário do Banco do Vaticano e desaparecida em 1983, estaria enterrada na mesma cripta de De Pedis. A polícia descobriu que o homem que fez a ligação anônima é filho de um membro da gangue que De Pedis chefiava. Há especulações de que o pai de Emanuela tinha provas ligando o Banco do Vaticano ao crime organizado e o seu sequestro era uma forma de silenciá-lo. O sequestro teria sido realizado por De Pedis a mando do cardeal Paul Marcinkus, que era chefe do Banco do Vaticano e que faleceu há quatro anos. 
E onde entra Mahmet Ali Agca, os grupos de extrema direita e Roberto Calvi, o “banqueiro de Deus”? Outras teorias afirmam que a jovem teria sido entregue a grupos de extrema direita da Turquia, que a trocaria pelo terrorista Ali Agca.  Calvi era o todo poderoso chefe do Banco Ambrosiano, maior parceiro do Banco do Vaticano e esteve no meio do furacão que levou à falência as duas instituições financeiras. Quando o escândalo envolvendo os dois bancos veio à tona, Calvi se matou.  Dan Brown deve está boquiaberto...

5 comentários:

  1. Algumas poucas, e modestas, considerações:

    1- Os, assim denominados, "mistérios do Vaticano", têm início, há bem mais de um milênio, atrás. Começam no ano de 300 d.C., aproximadamente, no Concílio de Trento, quando o Imperador Constantino subverte o cristianismo, em catolicismo. Com todas as distorções possíveis, imagináveis, e como não poderia deixar de ser, as inimagináveis, também. A começar, para termos uma ideia bem simplória, em atribuir o dia 25 de dezembro como sendo o do nascimento do Cristo. Como inúmeros sabem, essa data esconde uma entidade pagã, adorada pelo imperador;

    2- Outra consideração a ser feita é o cuidado que temos de ter com o que Dan Brown escreve. Ele foi julgado culpado, em um processo de plágio, no que diz respeito à obra de outro escritor. Inclusive, com trechos de seu livro mais famoso, O Código da Vinci, retirados, textualmente, de outro livro. O que podemos encarar como cópia descarada, ou plágio de nível grosseiro;

    3- A não tão pretensa, assim, ligação do Vaticano com organizações mafiosas, além dela própria, é óbvio, não chega a ser uma senhora novidade. O livro de Mario Puzo O Poderoso Chefão, transposto para o cinema através de uma trilogia homônima, já denunciava, se assim podemos dizer, há algumas décadas, tal ligação. É possível dizer, assim penso, que, em muitos casos, não se trata de ligação com a máfia. Mas, de algo próprio. Eis o motivo pelo qual, eu mesmo, por motivos de ordem filosófica, e espiritual, e em muitos casos, científica, separo o catolicismo do cristianismo. Em inúmeros aspectos, eles não possuem os menores traços de convergência. Embora, através dos séculos, o primeiro se diga representante do segundo para fazer valer os seus negócios. Mas, não é assim que os lobos agem? Vestem-se com peles de cordeiro.

    Aproveito para sugerir um aprofundamento, aqui, no blog, da matéria.

    Abraço fraterno!

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  2. Sou um antigo estudioso dos artifícios católicos, tendo conhecimentos de documentos de "alta cúpula". E tudo o que li não passa de especulações não concretas e lendas de mal gosto retiradas da internet e não de provas concretas. As fontes das quais foram tiradas tais argumentos deveriam estar expostos.
    Ass: Prof°. Leonardo Fell

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  3. O primeiro professor que conheço leigo no assunto,e nas verdades.creio que o senhor,não pesquisou,se o vaticano e um antro de perdição,como os lideres,suas doutrinas ,seus seguidores.suas dogmas se opõe as escrituras sagrada, batismo de crianças (falsos), o homem não casar,contra o casamento,no passado jesuítas, anjos da morte,muitos padre trocaram o contrario a natureza homem com homem porque ultrapassaram a doutrina de Cristo: homossexualismo,lesbianismo pedofilia etc. Sai do meio dela professor,ame a Deus e aceite as escrituras como regra de fé. Ok! Dr. Gelton.

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  4. "Dr." Gelton, o senhor aprendeu a escrever tão bem assim nas escrituras "sagradas"? Foi lá que o senhor conseguiu esse título de "doutor"? Com essa sua "gramática", não consegui entender o que o senhor quis dizer... Perdoe-me pela ignorância.

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