Um espectro tem rondado os presidentes de países da América do Sul. Notadamente aqueles mais revolucionários. O primeiro a cair foi o presidente paraguaio Fernando Lugo, que descobriu em 2010 um câncer linfático. Em julho os médicos do hospital Sírio-libanês, onde o presidente foi se tratar anunciaram que ele já está curado. Em junho do ano passado foi a vez do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que tem câncer (provavelmente) na próstata. Agora no final de 2011, a argentina Cristina Kirchner anunciou quem tem câncer na tireóide. E Dilma? Dilma abandonou os arroubos revolucionários, acertadamente, nos anos 70. E Lula? Lula é ex presidente, também não conta.
Chávez, no seu delírio revolucionário terceiro-mundista, revelou, após o anuncio do câncer da presidente argentina, a existência de uma "tecnologia americana para induzir ao câncer". Segundo ele, a CIA, o serviço secreto americano, teria desenvolvido uma tecnologia de indução ao câncer e infectado os três líderes sul-americanos. Por que os vilões norte americanos gastariam tempo e dinheiro com três nanicos inofensivos da América do Sul? Não seria mais interessante usar sua arma virótica contra os revolucionários de olhinhos puxados lá da China que estão acabando com a economia americana? “É muito difícil explicar o que está acontecendo conosco na América Latina, mas não deixa de ser estranho, muito estranho", completou Chávez. "Não sei, só deixo para reflexão", acrescentou.
As más notícias (para eles) não param por aí: um vidente mexicano falou que em 2012 mais dois presidentes do continente irão descobrir que estão com câncer. Já tem gente revendo suas posições ideológicas e trocando a cartilha marxista pelo Zen Budismo. Na posse de Daniel Ortega na presidência da Nicarágua, vi uma imagem cativante (foto acima): Chávez e Mahmoud Ahmadinejad, o delirante líder nuclear do Irã, prestigiando o colega nicaragüense. Então resolvi aceitar o convite do venezuelano à reflexão: que tal usar a tal tecnologia indutora ao câncer lá para as bandas do Oriente Médio?
Nenhum comentário:
Postar um comentário